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Empresa reporta lucro líquido de US$ 13 milhões no segundo trimestre de 2025, confirmando investimentos de US$ 347 milhões para o ano e destacando o aumento no volume de vendas de zinco metálico e óxido.
A Nexa Resources reportou EBITDA ajustado de US$ 161 milhões entre abril e junho de 2025, em comparação com US$125 milhões do primeiro trimestre e US$ 206 milhões de um ano atrás. O aumento em relação ao trimestre anterior foi principalmente impulsionado por maiores volumes de vendas dos smelters e de subprodutos, bem como por melhores preços. A redução na comparação anual reflete principalmente maiores custos operacionais, particularmente em Cajamarquilla e nas operações no Brasil, juntamente com um menor volume de vendas dos smelters, parcialmente compensado por maior contribuição de subprodutos e variações cambiais favoráveis.
O lucro líquido atingiu US$ 13 milhões no trimestre, montante inferior aos US$ 29 milhões dos três meses iniciais do ano, além de ter revertido prejuízo líquido de US$ 70 milhões do segundo trimestre de 2024. Apesar do maior resultado operacional no trimestre, a redução do lucro líquido em relação ao trimestre inicial deveu-se principalmente a maiores despesas financeiras relacionadas a uma gestão de passivos realizada no início do trimestre, bem como a menores receitas financeiras. O lucro líquido ajustado no trimestre foi de US$ 37 milhões, totalizando US$ 72 milhões no primeiro semestre de 2025. A receita líquida totalizou US$ 708 milhões, um aumento de 13% em relação ao período de janeiro e março de 2025, em especial, ao maior volume de vendas dos smelters e a uma maior contribuição de subprodutos, parcialmente compensado por menores preços do zinco. Em comparação com um ano antes, a receita líquida diminuiu 4%, principalmente devido a menores preços do zinco, cobre e chumbo, juntamente com uma redução no volume de vendas dos smelters.
O CAPEX totalizou US$ 87 milhões no segundo trimestre do ano, destinado principalmente a investimentos de sustentação, incluindo o desenvolvimento de minas e a manutenção operacional. Do total, aproximadamente US$17 milhões foram investidos na Fase I do Projeto de Integração Cerro Pasco, focado no sistema de bombeamento e tubulações de rejeitos, totalizando US$ 18 milhões nos primeiros seis meses do ano, em linha com o nosso plano. A previsão consolidada de CAPEX total para todo o ano de 2025 permanece inalterada em US$ 347 milhões.
Durante o trimestre, a Nexa avançou em sua estratégia de gestão de passivos com a emissão de um título de US$ 500 milhões com vencimento em 12 anos e uma taxa de cupom de 6,600%. Os recursos foram utilizados para financiar o resgate antecipado dos títulos restantes com vencimento em 2027 por meio de uma oferta de aquisição (tender offer) e posterior resgate total (make-whole call), além da recompra de aproximadamente 72% dos títulos em circulação com vencimento em 2028. Essa iniciativa teve como objetivo estender o perfil de vencimento da dívida da companhia a um custo competitivo, fortalecendo ainda mais sua flexibilidade financeira. A execução bem-sucedida dessa estratégia reforça a confiança dos investidores no perfil de grau de investimento da Nexa. “De olho no futuro, seguimos focados na excelência operacional, na alocação disciplinada de capital e em estar preparados para responder às incertezas globais. Com fundamentos de longo prazo sólidos e um portfólio de ativos resilientes, a Nexa está bem-posicionada para capitalizar tanto a recuperação dos mercados de commodities quanto as oportunidades de investimento estratégico. Mantemos nosso compromisso com operações seguras e eficientes e com a criação de valor sustentável para todos os nossos stakeholders”, disse Ignacio Rosado, CEO da Nexa.
No trimestre, o volume de minério tratado alcançou 3.285 mil t, mantendo-se estável na comparação anual. Esse volume reflete a recuperação gradual dos desafios do 1T25, que incluíram chuvas intensas atípicas em Pasco, precipitações acima da média em Aripuanã e acesso restrito a zonas de alta lei em Vazante, com atrasos que se estenderam até o início de abril. A produção de zinco alcançou 74 mil t no trimestre, um aumento de 9% em relação ao trimestre anterior, refletindo uma melhora no desempenho das operações no Peru. compensado por uma maior produção em Atacocha e El Porvenir. Em comparação com o 2T24, a produção de zinco diminuiu 12%, principalmente devido a uma menor produção em Vazante e Aripuanã, em linha com o guidance revisado para 2025, o que foi parcialmente.
Em relação a outros metais, a produção de cobre no 2T25 alcançou 9 mil t, um aumento de 20% em relação ao trimestre anterior, impulsionado por maiores volumes de Cerro Lindo e Aripuanã, e uma redução de 6% na comparação anual devido a uma menor produção em Cerro Lindo. A produção de chumbo totalizou 15 mil t, um aumento de 20% em comparação com o 1T25, com contribuições positivas em todas as operações, enquanto registrou uma queda de 9% na comparação anual, principalmente por uma menor produção em Aripuanã e Cerro Lindo. A produção de prata totalizou 2,7 milhões de onças, um aumento de 12% em relação ao trimestre anterior e uma diminuição de 6% em comparação com o 2T24. A produção de zinco metálico e óxido totalizou 139 mil t, um aumento de 5% em relação ao trimestre anterior, apoiado por um melhor desempenho operacional em Cajamarquilla e pela bem-sucedida implementação de medidas de recuperação em Juiz de Fora após o incêndio de dezembro de 2024.
As vendas de zinco metálico e óxido alcançaram 145 mil t no trimestre, um aumento de 12% em relação ao trimestre anterior, impulsionadas principalmente por maiores volumes de produção em Cajamarquilla e Juiz de Fora, assim como por um maior volume de óxido de zinco em Três Marias.
Fonte: BRASIL MINERAL