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Jovem de 14 anos não retornou à superfície após mergulhar enquanto nadava com amigos. Operação de buscas ocorreu em condições de baixa visibilidade.
ARIPUANÃ (MT) – O Corpo de Bombeiros Militar localizou na noite de domingo (24) o corpo do adolescente Leo Crystian Lima Silva, de 14 anos. O jovem desapareceu nas águas do Rio Aripuanã no início da tarde, nas proximidades do local onde ocorre o Festival de Pesca do município, após um afogamento.
De acordo com relatos, Leo nadava acompanhado de amigos quando mergulhou e não retornou à superfície. Inicialmente, os colegas pensaram que se tratava de uma brincadeira, mas, percebendo que ele não emergia, a preocupação cresceu. Após alguns minutos, a gravidade da situação ficou clara, e os amigos correram até uma chácara próxima para pedir socorro.
O alerta para o Corpo de Bombeiros Militar de Juína foi acionado no final da tarde de domingo. Ao chegarem ao local, as equipes de resgate se depararam com um desafio: a baixa visibilidade devido à turbulência e à turbidez das águas do rio, o que complicou imediatamente os trabalhos.
As buscas subaquáticas foram iniciadas por volta das 20h, com bombeiros mergulhando nas águas escuras do Aripuanã. Cerca de 30 minutos depois, às 20h30, o corpo do adolescente foi encontrado. Ele estava a aproximadamente 15 metros de profundidade e a 40 metros da margem do rio, a poucos metros do local onde havia desaparecido.
O corpo de Leo foi resgatado e, em seguida, entregue à Polícia Judiciária Civil (PJC) de Aripuanã e à Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica), que são os órgãos responsáveis pelos procedimentos legais e investigações cabíveis.
O cenário à beira do rio foi de profunda comoção. Familiares e amigos, que acompanhavam angustiados o trabalho das equipes de resgate, foram tomados pela tristeza com o desfecho trágico.
O caso serve como um alerta sombrio sobre os perigos de atividades aquáticas em rios, especialmente sem a supervisão adequada de adultos e sem o uso de equipamentos de segurança. As autoridades reforçam a importância de medidas preventivas, como o uso de coletes salva-vidas, mesmo para quem sabe nadar, e a extrema cautela em águas naturais, cujas correntezas, profundidade e condições podem mudar rapidamente e apresentar riscos invisíveis.
O afogamento de Leo interrompeu abruptamente a vida de um jovem e impactou profundamente a comunidade local, deixando um rastro de luto e alerta sobre a imprevisibilidade das águas.
Por: Edson Prates/Rádio Navegantes FM