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Mais de 300 casos de malária foram confirmados em Aripuanã, de janeiro de 2019 até este mês de setembro. Os números são da Secretaria Municipal de Saúde, que constatou a maioria dos casos da doença na região do garimpo. Devido à situação preocupante, o Município recebeu apoio técnico do Estado de Mato Grosso no combate à doença.
A parceria entre Estado e Município contou com o deslocamento de três técnicos da Regional de Saúde, que estão na cidade para serviços de capacitação. Durante esta semana foram capacitados agentes comunitários de saúde, agentes de controle de endemias e enfermeiros, que estão aptos a realizarem punção digital, lâminas de malária, coloração, entre outros.
De acordo com o biólogo da Secretaria Estadual de Saúde, Aristides Oliveira Coelho, um laboratório foi instalado no garimpo, com três microscópios e três microscopistas, além disso, coletas de lâminas de malária foram feitas de barraca em barraca, pela equipe técnica de saúde. “Assim que foi constatada a malária, nós já passamos a medicação, porque essa doença tem que ser tratada em tempo hábil para ser combatida”, disse.
“Nós descobrimos que existem pessoas do Suriname e de outros países vizinhos do Brasil que estão no garimpo, além de outros estados como Maranhão, Piauí e de vários municípios do Mato Grosso. Isso é preocupante, porque se essas pessoas retornarem para suas localidades com malária e estiverem em uma região onde tem mata e a presença do mosquito anofelino, uma vez o mosquito contaminado, existe o risco de espalhar a doença em pessoas de outras cidades, estados e até países”, alertou Oliveira.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todos os casos de malária confirmados em Aripuanã, são da espécie Vivax. Na área urbana da cidade, o posto de notificação de malária está localizado na Secretaria de Saúde. A malária tem cura, mas se não for tratada, pode causar a morte. Em caso de febres altas, calafrios, sudorese, tremores e dores de cabeça, procure uma Unidade Básica de Saúde mais próxima. Tanto o tratamento quanto o diagnóstico são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico precoce e o tratamento oferecido são fundamentais para a cura desta doença que pode matar.
Por Edson Prates, Rádio Navegantes FM
Imagem/Rede Social