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Representantes do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Ministério Público, Polícia Federal, Prefeitura e garimpeiros, estiveram reunidos no final da tarde de quinta-feira (8), em Aripuanã, para tratar de questões relacionadas à invasão ao garimpo clandestino que fica na zona rural do município.
O local invadido é de propriedade particular e de acordo com o dono, o grupo Votorantim, que é uma multinacional brasileira, possui os direitos minerários da área em contrato de 23 anos de uso. Segundo o proprietário, são 30 quilômetros de pesquisa, do rio Aripuanã ao rio Branco, uma serra que vai de um rio a outro e em toda a serra tem minério, com maior quantidade de zinco, mas também contém cobre, ferro e ouro.
Durante a reunião, o superintendente do DNPM-MT, Serafim Carvalho Melo, explicou sobre a Legislação Mineral, e diante da situação disse que a extração da forma que está sendo feita é irregular, sendo necessária a paralisação imediata das atividades, bem como a desocupação da área.
“Vamos baixar o auto de paralisação da atividade e na próxima segunda-feira, comunicaremos oficialmente ao Ministério Público Federal, a SEMA e a Polícia Federal. Esperamos que os garimpeiros deixem a área, para que seja feita a negociação de forma pacífica”, afirmou Serafim.
O promotor de Justiça, Carlos Frederico, avaliou a reunião como positiva e alertou para a desocupação da área. “As pessoas que estão ali exercendo essa atividade, estão cometendo crimes e incorrendo em sanções de ordem administrativa, cível e penal, portanto precisam cessar as atividades de forma imediata”, disse.
Carlos Frederico também chamou atenção para o número expressivo de pessoas que chegaram até Aripuanã, atraídas pelo ouro. “Notamos no dia a dia, aumento na demanda do hospital, e o município não está preparado para receber essas pessoas, que vieram com o sonho de angariar ouro e não conseguiram. Muitas delas, inclusive estão passando fome e necessitam da ajuda da Assistência Social do Município”, lembrou.
O representante da Polícia Federal, Thiago Guerreiro, deixou claro durante o encontro, que a PF está monitorando a área, e que irá intervir, caso as pessoas que estão no garimpo não saiam do local imediatamente. A reunião aconteceu no salão de eventos do Centro de Apoio ao Turismo e contou ainda com representantes da Câmara de Vereadores e do comando da Polícia Militar de Aripuanã.
Da Redação, Edson Prates