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O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) classificou a invasão no garimpo clandestino de Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, como uma ‘violenta agressão ambiental’. Há dois meses aproximadamente mil pessoas ocupam a área, localizada em uma área particular em uma fazenda.
Policiais militares e federais monitoram a região, mas não há previsão de algum tipo de desocupação no local. A notícia de que tem ouro no local se espalhou rapidamente por meio de fotos divulgadas em aplicativos de celulares e redes sociais
Em nota enviada à imprensa nessa segunda-feira (5), o DNPM disse que as pessoas que estão ocupando a área não têm autorização do órgão para qualquer tipo de extração mineral.
Disse também que ‘toda e qualquer atividade de extração mineral no país sem autorização é caraterizada como usurpação do patrimônio mineral da União, uma atividade ilegal à luz da legislação mineral brasileira’. O DNPM afirmou que a área invadida já é de propriedade de outras pessoas que contam com alvará de pesquisa mineral.
Por fim, o departamento informou que uma reunião está agendada para as 17h de quinta-feira (8) na Câmara Municipal de Aripuanã. Devem participar representantes do DNPM, da Prefeitura de Aripuanã, órgãos envolvidos, com o proprietário das terras, lideranças locais e garimpeiros.
A reunião deve buscar uma solução pacífica, além da imediata de paralisação da atividade no garimpo clandestino. O DNPM declarou que comunicou essa situação ao Ministério Público Federal em Cuiabá, à Polícia Federal e à Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Fonte: G1 MT