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O delegado da Policia Federal, Carlos Henrique Cotta D’Ângelo, responsável pela Regional de Combate ao Crime Organizado no Mato Grosso, falou nesta quarta-feira (9), sobre o andamento da 2ª fase da Operação Trypes, que visa encerrar as atividades no garimpo ilegal em Aripuanã.
Segundo Carlos Henrique, que está no comando da operação, a previsão é de que até quinta-feira (10), o cumprimento da ordem judicial seja realizado. Ele afirma que agentes da Policia Federal trabalham na destruição dos bens que ocupam a área. “Nos últimos três dias, realizamos o processo de destruição de maquinários e implosão das cavas. Nós não temos prazo para encerrar essa atividade, mas acreditamos que o mais tardar, nesta quinta-feira, a ordem judicial esteja totalmente cumprida no município”.
Ainda de acordo com o delegado, os órgãos de controle ambiental, tanto do Estado quanto da União, estão trabalhando consistentemente durante toda essa etapa, coletando dados, fazendo medições e mensurações, para apresentar ao final um estudo técnico com relatórios e laudos periciais, que vão indicar o tamanho da destruição, de danos, e responsabilizar quem de fato está envolvido .
Carlos Henrique disse ainda que, em razão aos tumultos criados e principalmente de mentiras propagadas, das inverdades irradiadas nas redes sociais, as forças de segurança estaduais vão permanecer por tempo indeterminado no município, até que as coisas se acalmem e as pessoas realmente entendam. “Elas devem procurar seus interesses, de forma pacifica e ordeira com representantes devidamente legitimados e perante os poderes constituídos”, disse.
“A Policia Federal não tem o poder para decidir nada relativamente aos interesses dos garimpeiros, simplesmente cumpre uma determinação judicial que esta baseada na lei vigente no Brasil, que não autoriza esse tipo de atividade que estava sendo executada no município. Houve uma investigação, por isso saiu a ordem judicial, seguindo da ação policial, agindo dentro de uma sequencia e legalidade” enfatiza Dr. D’Ângelo.
Também ressalta que as hostilidades contra as empresas que atuam na extração mineral na cidade, não faz sentido algum, já que elas também estão sendo obrigadas judicialmente a dar todo o apoio, já que no entendimento da justiça, essas empresas e pessoas particulares se omitiram, deixando suas terras serem invadidas e exploradas, sem as devidas licenças e outorgas.
Fim do protesto
Garimpeiros que ocupavam o Centro da cidade de Aripuanã na manhã de terça-feira (8), em protesto contra a desativação do garimpo ilegal, deixaram o local no inicio da tarde, após intervenção da Polícia Federal.
O grupo buscava um acordo com a polícia, para retirar equipamentos que haviam ficado no garimpo, mas não obteve êxito. Agora eles tentam junto à empresa Nexa, a regularização da área para que possam continuar a trabalhar na extração de ouro.
O protesto dos garimpeiros se concentrou somente em um ponto da Avenida 02 de Dezembro, que ficou obstruído durante toda a manhã de terça-feira. O clima chegou a ficar tenso e comerciantes tiveram que fechar as portas, por questão de segurança, porém, segundo a polícia, no local não houve confronto e nem feridos.
Rádio Navegantes FM com Top News